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sábado, 1 de agosto de 2009

Botafogo recebe o Barueri e tenta deixar perigo de vez no retrovisor

Botafogo Botafogo X Barueri Barueri

Há seis rodadas sem perder, o Alvinegro busca se distanciar do Z-4, e a equipe paulista tenta reencontrar o caminho das vitórias

Ampliar FotoGLOBOESPORTE.COM

O Engenhão será o palco da partida entre Botafogo eBarueri, neste sábado, às 18h30m, pela 16ª rodada doCampeonato Brasileiro. Há seis jogos sem perder, mas com quatro empates e apenas duas vitórias, o Alvinegro, 16º colocado com 16 pontos, encara o jogo em seus domínios como a oportunidade para vencer e se afastar um pouco mais da zona de rebaixamento.

Já a equipe paulista, que perdeu seus dois últimos jogos (contra São Paulo eInternacional), tenta contornar o ambiente ruim. Os jogadores estão com dois meses de salários atrasados, e o estreante na Série A, a sensação da competição até um passado não muito distante, está em nono lugar com 22 pontos. O sinal de alerta está ligado.


Mistério no Botafogo é a dupla de ataque

O técnico Ney Franco já avisou que a vitória é uma obrigação do Alvinegro, já que o time joga em casa. O comandante preferiu não divulgar a escalação, e a principal dúvida é quem será o companheiro de Victor Simões no ataque: Reinaldo ou André Lima. O segundo deve ser o escolhido por estar em melhor forma física. Assim, a tendência é que a equipe seja a mesma da última rodada.

Apesar de reconhecer a força do adversário, Ney aposta as suas fichas no Alvinegro. Ele acredita que um triunfo neste domingo fará a equipe iniciar a sua largada definitiva no Brasileirão.

- É um jogo em que os dois times estão em um bom momento - diz o treinador, apostando na campanha surpreendente do Barueri e ignorando o princípio de crise no rival. - Será um duelo equilibrado, mas eu iria no Botafogo se fosse apostador. Temos tudo para conseguir um bom resultado e dar uma arrancada.

A principal preocupação é manter a concentração durante todo o jogo e não levar gol, principalmente no finzinho, assim como aconteceu no empate em 2 a 2 com o Coritiba, na última quarta-feira. Foi a quarta vez que o Alvinegro bobeou nos últimos minutos - já havia acontecido nas derrotas para Fluminense (1 a 0) e Vitória (4 a 3) e no empate diante do arquirrival Flamengo (2 a 2).

- Nos últimos jogos, criamos muito e fizemos os gols, mas levamos também. Na última rodada aconteceu de tomarmos mais um gol no fim. Deixamos de somar mais dois pontos.

Duas derrotas, dois meses de salários atrasados

Para o Barueri, o confronto deste sábado pode ser o primeiro passo para recuperar o bom momento que vivia. A equipe de Estevam Soares chegou a ficar dez rodadas sem sofrer uma derrota, mas foi batido nas duas partidas. No Engenhão, o time vai atuar com algumas mudanças, já que o atacante Val Baiano, artilheiro do campeonato com nove gols, sofreu uma lesão na coxa e não tem condições de jogo. Fernandinho, que estava no departamento médico, volta para fazer dupla com Luis na frente.

Mas a ausência de seu principal jogador é o menor dos problemas para o treinador, que confirmou nesta sexta-feira o atraso de dois meses nos salários do elenco. O presidente Wagner Sanches, no entanto, garantiu que a situação será regularizada até o fim de dezembro. Além disso, revelou que pretende vender 50% dos direitos de três atletas, mas sem mencionar quais.

Alheio aos problemas, o zagueiro André Luis procura pensar apenas em voltar com os três pontos. E ele enfrenta um adversário muito bem conhecido, pois esteve em General Severiano na última temporada.

- O Botafogo está crescendo na competição. Venceu o Internacional e por muito pouco não ganhou do Coritiba. É uma equipe de qualidade que buscará a vitória no Engenhão para se distanciar da zona de rebaixamento.

Juninho não deve deixar o Botafogo

Zagueiro já recusou propostas do futebol do exterior

Empresário diz que Juninho só sairia do Botafogo se recebesse proposta irrecusável

No futebol contemporâneo, a paixão, o comprometimento e a estabilidade vão por água abaixo quando o assunto é dinheiro. Jogador símbolo da mentalidade solidária que vem marcando a administração Maurício Assumpção no Botafogo, Juninho parece querer contrariar a regra. Há poucos dias, ele recusou propostas da Espanha e do México.

- O Juninho não quer virar as costas para o Botafogo, que lhe estendeu a mão quando estava no São Paulo. Eu, ele e o André (Silva, vice de futebol) temos uma relação muito forte, bem bacana. O que ofereceram ao Juninho não era tão significativo assim, a ponto de ele virar as costas para o Botafogo - contou Márcio Bittencourt, empresário de Juninho, que, sob termo de confiabilidade, não pôde revelar o nome do clube espanhol, ainda em busca de um zagueiro brasileiro.

Juninho comprou apartamento recentemente na Barra, gosta do Rio e seus filhos estão perfeitamente adaptados à cidade. Tudo isso, aliado ao carinho da torcida e ao respeito que tem no clube, faz o capitão pensar muito mais antes de tomar a decisão de deixar o Botafogo.

Blindado pela assessoria de imprensa do clube por conta das críticas normais do técnico Ney Franco, Juninho não deu entrevista na última sexta-feira, após o treino, mas Márcio Bittencourt deixou claro que a permanência do zagueiro é quase certa.

- Ainda tem um mês de janela de transferência, mas posso garantir que Juninho não deixará o Botafogo por qualquer dinheiro. Isso acontecerá somente se for algo irrecusável, que resolva a vida dele. E, mesmo assim, o negócio tem de ser bom para o Botafogo também. O clube fez um esforço grande para dar condições salariais ao Juninho. Não vamos esquecer isso - ressaltou Márcio.

Pelo visto, os adversários, principalmente os goleiros, ainda terão de aturar as bombas de Juninho por um bom tempo. A torcida agradece.

Dupla de ataque segue indefinida para o jogo contra o Barueri, neste sábado

Ney Franco diz que ainda não escolheu os titulares. Melhor condição física poderá colocar André Lima em vantagem


Jorge William/O Globo


O técnico Ney Franco preferiu fazer mistério sobre a dupla de ataque do Botafogo para enfrentar o Barueri, neste sábado, às 18h30m, no Engenhão. O comandante alvinegro não divulgou se Reinaldo será titular, mas deu pistas de que o melhor condicionamento físico de André Lima pode deixá-lo em vantagem na briga para jogar ao lado de Victor Simões.

- A parte física pode ser decisiva. Pode ser o quarto jogo seguido do André Lima, e o Reinaldo ficou um tempo parado, corre o risco de sentir. Mas quando entrou, o Reinaldo foi bem.

Ney disse que só vai decidir os titulares após o treino deste sábado, mas já adiantou que a base do time será a que empatou com o Coritiba por 2 a 2, na última rodada.

- Só vou definir a escalação depois do treino deste sábado, mas não teremos mudanças drásticas. Existe a possibilidade de manutenção do time do último jogo.


Com dores musculares, o lateral-direito Alessandro foi poupado do treino recreativo desta sexta, mas está confirmado entre os titulares. Desta forma, o Bota deve entrar em campo com: Castillo; Wellington, Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro, Renato, Lucio Flavio e Batista; Victor Simões e André Lima (Reinaldo).

Botafogo com ambição em dia: vaga na Libertadores 2010

Técnico Ney Franco otimista no sucesso de seus comandados

Técnico do Botafogo, Ney Franco, mira disputa da Libertadores em 2010

O Botafogo é atualmente o 16º colocado do Campeonato Brasileiro, com 16 pontos, a primeira equipe fora da zona de rebaixamento da competição, mas mostra ambição ao projetar o futuro.

- É o que eu venho falando desde o começo: times com a grandeza do Botafogo não podem pensar diferente de título ou vaga na Libertadores. Nós temos a ambição de terminar o Brasileiro na zona da Libertadores - afirmou o técnico Ney Franco.

Neste sábado, o Alvinegro recebe o Barueri, nono colocado, no Engenhão, às 18h10, tentando voltar a vencer após o empate em 2 a 2 com o Coritiba, no Paraná.

No fim de semana passado, o Botafogo derrotou o Internacional em seu estádio, por 3 a 2.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ney Franco justifica silêncio de Jônatas e pede voto de confiança

Treinador lembra que timidez do volante existe desde os tempos de Flamengo, mas avisa: ‘Ele vai ter que provar muita coisa dentro de campo’


Cahê Mota/GLOBOESPORTE.COM


O comportamento já era conhecido desde os tempos de Gávea, mas para evitar interpretações dúbias e esclarecer para o torcedor do Botafogo o silêncio de Jônatas na apresentação oficial como jogador alvinegro, Ney Franco deixou um pouco de lado o cargo de treinador e exerceu a função de advogado, nesta sexta-feira, no Centro de Treinamento João Saldanha, em General Severiano.

Acostumado com a timidez do volante, com quem trabalhou no Flamengo, Ney pediu respeito diante das atitudes de Jônatas e lembrou que, independentemente de conceder entrevistas ou não, o mais importante é o desempenho dentro de campo.

- O que aconteceu é fora da normalidade, mas temos que respeitar o sentimento do atleta. Vocês (da imprensa) o conhecem há algum tempo. É um perfil diferente do mundo atual, onde todo mundo quer ser celebridade. Isso assusta. Temos que acreditar no sentimento dele. O mais importante é passar que é um jogador que tem condição de chegar e desenvolver um bom trabalho. É bom explicar para o torcedor do Botafogo.

O comandante alvinegro, inclusive, pediu um voto de confiança e garantiu que nem mesmo uma atuação de gala com a camisa do Glorioso será capaz de mudar o comportamento do jogador.

- Às vezes ele vai sair de um jogo onde foi o melhor em campo e não aparecer para dar entrevistas. Mas não pode ser julgado por isso. O Jônatas tem fobia. Não é por ser marrento ou por não respeitar a crônica esportiva. Peço voto de confiança para ele.

Para defender o volante, o treinador, que é músico nas horas vagas, usou como exemplo até um ícone de outro segmento que também tem aversão às câmeras e microfones.

- É um perfil como o do João Gilberto na música, sem querer fazer comparações (risos).

Sobre o relacionamento com o restante dos companheiros, Ney Franco garantiu que é o melhor possível. Ao lado de outros alvinegros revelados pelo rival, Jônatas aos poucos vai se ambientando. Com a bola nos pés, no entanto, o treinador prefere esquecer o passado vitorioso no Flamengo (conquistaram juntos a Copa do Brasil de 2006).

- Dentro de campo ele vai ter que provar muita coisa, precisa render. Está tendo a oportunidade de recuperar a carreira. O jogador já está entrosado com o grupo. Se juntou aos jogadores que conhecia, como Reinaldo e o Victor Simões. Não vamos colocar um rótulo.

Ainda fora de forma, Jônatas não viaja com a delegação para Florianópolis nesta sexta-feira, e não encara o Avaí, sábado, às 18h30m, na Ressacada, pela décima rodada do Brasileirão.

Após segurar o ex-líder, Ney Franco projeta duelo mais difícil contra o lanterna

Para o treinador, equilíbrio entre Botafogo e Avaí fará com que as equipes sejam mais precavidas na partida deste sábado, na Ressacada

Carlos Mota/GLOBOESPORTE.COM


Estreia de reforço, retorno do artilheiro e duelo contra o lanterna. Teoricamente, o compromisso contra o Avaí, neste sábado, às 18h30m, na Ressacada, em Florianópolis, tem tudo para ser muito mais fácil para oBotafogo do que o que teve contra oAtlético-MG na última rodada. Na ocasião, o Glorioso era quem ocupava a última posição e tinha pela frente o líder, após uma semana recheada de problemas. Motivos de sobra para entrar em campo mais tranquilo? Não na opinião de Ney Franco.

Ciente da pressão que vai encarar na capital catarinense, o treinador faz questão de abrir os olhos dos seus jogadores para os perigos do Avaí e faz uma projeção:
- Acho que vai ser um jogo mais difícil. Nossa responsabilidade é maior. Semana passada escutamos de todo mundo que o favoritismo era do Atlético-MG. Tivemos maior tranquilidade. Agora já é um confronto mais estudado.


E esse estudo vai partir dos dois lados. Ney Franco revelou que se preocupou com todos os detalhes da forma de jogo do rival da décima rodada e encontrou semelhanças nos desempenhos de Botafogo e Avaí.

- Buscamos muitas informações sobre o Avaí. Além dos vídeos, meu auxiliar observou a partidas deles contra o Palmeiras e me passou detalhes da parte coletiva. Individualmente, tem o Marquinhos, o Muriqui, o Léo Gago, que se destacam. Assim como o Botafogo, o Avaí é um dos times que mais finalizou. Faltou sorte para conseguirem um melhor resultado.

Com sete pontos, o Botafogo é o vice-lanterna do Campeonato Brasileiro e supera o Avaí apenas nos gols marcados: dez contra nove.

De volta para 'casa', André Lima sonha fazer 'igual ou melhor' do que em 2007

Na primeira passagem pelo Botafogo, o atacante tinha contrato de risco, mas foi de reserva de Dodô a xodó da torcida com 23 gols em 39 jogos


Marcio Alves/O Globo



André Lima se apresentou ao Botafogo para a sua segunda passagem pelo clube com status de ídolo e responsabilidade de quem deixou saudades ao trocar General Severiano pela fria Berlim, em 2007. No retorno, porém, um filme passou pela cabeça do jogador. Sem se privar de dizer que torce pelo Glorioso, o atacante volta diante de um panorama bem diferente do que o que encontrou há dois anos e meio, quando foi contratado para testes.

Após passagens não muito marcantes por Vasco, Madureira e Sampaio Correia, André Lima desembarcou no Botafogo no início de 2007 com uma missão: convencer Cuca, então treinador, de que tinha potencial para defender o clube. Os 23 gols em 39 jogos não só garantiram a permanência como chamaram a atenção do futebol europeu, e o atacante, que havia saído da condição de reserva de Dodô para a de xodó dos torcedores, se mandou para o Hertha Berlim. Do clube alemão, ele ainda passou pelo São Paulo, para retornar ao Glorioso "sem precisar provar nada para ninguém", como definiu o técnico Ney Franco.


- Quando cheguei em 2007, com um contrato de risco, consegui ter um bom início e mudar o panorama. Se hoje retorno com o respeito de todos, é porque conquistei isso dentro de campo. A responsabilidade é maior, mas não vou resolver nada sozinho. Temos outros 11 jogadores para colaborar. Chego para ajudar o grupo. Se vou ser titular ou não, quem vai decidir é o Ney.

Se em pouco mais de seis meses com a camisa alvinegra em 2007 foram 23 gols e 39 jogos, nos dois anos seguintes os números não impressionam. Por Hertha e São Paulo, André Lima disputou apenas 44 jogos e balançou a rede dez vezes. Sinônimo de má fase? Nada que a inspiração no passado não resolva.

- O ano de 2007 foi o melhor da minha carreira. Em pouco tempo fiz muita coisa aqui. Mas quero fazer mais. Hoje tenho mais cabeça e estou mais velho. Espero fazer igual ou melhor.

Dos momentos ruins na Alemanha e no Morumbi, o atacante prefere guardar apenas o aprendizado e esquecer as poucas oportunidades.

- Na Alemanha, tive um problema com minha filha e precisei voltar. A família está em primeiro lugar. No São Paulo, vivi um ano em que o clube me proporcionou muitas glórias, um título brasileiro, entrei para a história com um tricampeonato, conquistei o respeito de todos. Sou grato e saí pela porta da frente. Volto mais experiente.

Emprestado ao Botafogo até o fim de 2009, André Lima deve fazer sua reestreia já no próximo sábado, contra o Avaí, às 18h30m, na Ressacada, em Florianópolis, pela décima rodada do Brasileirão. E como titular.

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